Grande sucesso, preciosa experiência
Após três dias de disputa, o Galaxy Entertainment Grande Prémio Mundial de Voleibol Feminino em Macau 2006 foi encerrado com grande sucesso em 27 de Agosto. As provas da estação de Macau do Grande Prémio Mundial de Voleibol Feminino foram este ano organizadas conjuntamente pelo Instituto do Desporto do Governo da RAEM e pela Associação Geral de Voleibol de Macau-China. Quatro países participaram na disputa da estação de Macau: China, Brasil, Estados Unidos da América e República Dominicana. O Brasil ganhou o título, enquanto a China ficou em 2.º lugar, seguida pelos Estados Unidos da América e pela República Dominicana respectivamente.
Nesta edição do Grande Prémio de Macau, a selecção chinesa ficou apenas em 2.º lugar, o que constituiu um desgosto para os cidadãos de Macau, no entanto, ver quatro selecções de voleibol feminino de nível mundial a disputar em casa é deveras um grande prazer, sobretudo para os voluntários e "Jovens de Macau" encarregados de tratar trabalhos técnicos mas básicos, e a sua participação foi uma inesquecível experiência e riqueza para o seu futuro crescimento e desenvolvimento.
Impecável dedicação dos voluntários
Tal como as flores às quais não podem faltar as folhas, a realização duma grande competição internacional exige impecável dedicação dos voluntários. Apresentamos aqui o trabalho e experiência dos nossos jovens voluntários deste grande prémio.
Para além dos próprios trabalhadores das entidades organizadoras, um número considerável de membros da Associação de Jovens Voluntários de Macau e alunos aproveitaram as férias de Verão para prestar serviços às provas.
São voluntários técnicos e não técnicos. Os primeiros encarregam-se de trabalhos como anotação, marcação de pontos, controle das linhas do campo, sinalização com bandeirinha, limpeza do chão, apanha de bolas, entre outros.
Muitos deles são amadores, não sabendo muito de regras de competição de voleibol, pelo que a inquietação foi inevitável, mas não lhes afectou o trabalho. Os excelentes serviços prestados mereceram-lhes elogios: as entidades organizadoras apreciaram altamente os trabalhos dos nossos voluntários. E os chamados não técnicos são mestres de cerimónia, elementos de ligação, assistentes e coordenadores com a comunicação social. Muitos dos voluntários não técnicos são apenas amadores, sabendo muito pouco das regras de competição de voleibol, pelo que a inquietação foi inevitável, mas não lhes afectou o trabalho.
1. Ligação --- trabalho invejável e exigente
Em qualquer actividade internacional, não há trabalho que seja mais importante do que outro, o mais importante é o espírito de equipa e a atitude de cooperação. Todos os postos são importantes e insubstituíveis, o que exige que todos os voluntários façam todo o esforço no cumprimento de cada trabalho. E os nossos homens de ligação fizeram impecavelmente os seus próprios trabalhos nesta edição do Grande Prémio Mundial de Voleibol Feminino.
Esta edição do Grande Prémio envolve quatro línguas: chinês, inglês, português e espanhol. Para os nossos homens de ligação, maior desafio será traduzir com exactidão termos técnicos e específicos. A este respeito, Rochelle, encarregada da ligação da selecção chinesa, lembrou: "Na conferência de imprensa, um jornalista referiu o ‘ combate da paz ’ , termo que ouvi pela primeira vez, e, só depois da conferência da imprensa, consegui saber repentinamente que o termo ‘ paz ’ resultou da combinação dos nomes do treinador chinês e da treinadora da selecção americana."
Considerando o número de membros das equipas participantes, o Comité Organizador enviou duas voluntárias a tratar da ligação em cada selecção. Nos oito dias, tinham de acompanhar as atletas desde o pequeno-almoço até ao deitar, ajudando-as a resolver problemas. Ao inteirar-se de que é um serviço de acompanhar voleibolistas de nível mundial, todas as voluntárias ficaram muito agitadas. Perante o sorriso da atleta que conseguiu encontrar a comida pretendida com a ajuda da nossa voluntária ou ao ver as atletas preocupadas com um montão de roupa suja após o treino ou competição, o sentimento é complicado mas isto é serviço e dever, ninguém se queixou.
Apresentamos aqui alguns destes exemplos:
Sophia Chan, ficou muito emocionada ao ser enviada para prestar serviço de ligação na selecção nacional, sendo a primeira experiência deste género. Chan disse que é um trabalho de imenso prazer, mesmo que a dificuldade e a pressão possam ser muito grandes. Uma atleta precisou dum sabão para lavar a roupa, e Chan conduziu o seu carro para o comprar no supermercado. E, um "obrigada" e um sorriso é, como Chan disse, o melhor elogio ao seu trabalho que parece insignificante.
Maria de Lurdes Martins, que trabalhou na selecção brasileira, teve a mesma experiência. Com a ajuda dela, uma atleta brasileira conseguiu comprar os sapatos tão desejados e ficou muito contente; esta cena deu uma profunda impressão à nossa voluntária --- as meninas brasileiras, que ganhariam o título, são muito amáveis.
Cecilia Lua Tan, encarregada da ligação da selecção da República Dominicana, disse: "A vida destas voleibolistas, viajando frequentemente por todo o mundo, não é tão colorida como eu imaginava. A vida delas é treinar duro longe da terra natal. Foi um grande prazer conhecer estas atletas de aparência fria mas entusiásticas no fundo. Comunicar com elas em espanhol é uma preciosa oportunidade. É um trabalho de curta duração mas de valor incalculável."
Lei Un Tong, que trabalhou na selecção americana, indicou directamente a natureza deste trabalho: "O serviço de ligação cobre todos os assuntos da selecção, sendo na realidade trabalho de ama-seca, que funciona como uma ponte entre a selecção e o Comité Organizador, tendo por objectivo garantir a realização com sucesso da competição. Penso que é um trabalho duro cheio de desafios. É necessário actuar adaptando-se às circunstâncias, tal como aconteceu com a cerimónia de inauguração, em que parte de cerimónia foi cortada devido ao problema do tempo, mas não me enganei e consegui guiar a selecção a entrar no campo no tempo marcado. Foram oito dias muito intensos, que escreverem uma colorida página na minha vida, sendo uma preciosa experiência e recordação!"
2. Trabalho aparentemente insignificante mas importante e contribuinte
Chio Chit, da Associação de Jovens Voluntários de Macau e aluna da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, foi escolhida para prestar serviço à comunicação social no centro de imprensa do Grande Prémio.
É um trabalho "universal". Os jornalistas que vieram de todo o mundo reportar o Grande Prémio Mundial de Voleibol Feminino, procuraram ali notícias de primeira mão. Ajudá-los a obter informações de competição e garantir-lhes fazer a reportagem é o trabalho da nossa voluntária no centro de imprensa. Chio Chit, pela primeira vez colocada neste género de trabalho, disse: "O edifício é construído de pedra a pedra. Os nossos trabalhos fornecem facilidades aos jornalistas e constituem uma plataforma de que os amadores podem facilmente adquirir informações da competição. Ás vezes, o nosso trabalho parece insignificante, como reunir reportagens publicadas nos jornais de Hong Kong e Macau nas vésperas do Grande Prémio; copiar dados de competição; passar o microfone ao jornalista na conferência de imprensa; e fazer apontamento da competição em curso. No entanto, fiz todo o possível para fazer bem todos os assuntos por mais insignificantes que parecessem. Numa palavra, os trabalhadores do Instituto do Desporto, os jornalistas e nós voluntários, tivemos boa cooperação tendo garantindo os trabalhos de imprensa."
Chio Chit disse: "Este trabalho é um desafio e também oportunidade. Apreendi muito no trabalho de voluntário. Tenho agora mais dedicação e responsabilidade pelo trabalho, senti o espírito de dedicação e serviço, elevei o conhecimento ao valor de mim própria, e reforcei a autoconfiança. Trabalhar como voluntário é na realidade uma boa oportunidade de praticar. Desejo ter mais oportunidade de participar na prática social progredindo junto com os jovens da minha idade!"
Agradecimento e esperança
Como os voluntários acima apresentados, muitos outros voluntários também fizeram bem os seus trabalhos durante o Grande Prémio. Vieram de diferentes entidades, e reuniram-se com o objectivo comum: contribuir para realizar com sucesso o Grande Prémio Mundial de Voleibol Feminino em Macau. Detrás do sucesso está o entusiasmo e dedicação que os nossos jovens voluntários dedicaram ao evento. Esperamos que o seu excelente desempenho possa ser um bom exemplo da juventude de Macau em geral, promovendo-a a fazer contínuo esforço, com maior entusiasmo e dedicação, em prol da nossa sociedade.
Para terminar, apresentamos sinceros agradecimentos aos nossos jovens voluntários.